Archive for 05.11

Dia das Mães - Rotary 2011


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No último sábado (21) a Cia Solare de Teatro apresentou na EEFM Rotary Club São Miguel uma homenagem as mães.

Foram as apresentações das coreografias de Everything e Quando Gira o Mundo de Fábio Júnior.
E a peça teatral Eu estava lá.

Fazendo Teatro: Teatro do absurdo


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Teatro do absurdo foi um termo criado pelo crítico austríaco Martin Esslin, tentando colocar sob o mesmo conceito obras de dramaturgos completamente diferentes, mas que tinham como centro de sua obra o tratamento de forma inusitada da realidade.[1] É uma designação de peças escritas por alguns dramaturgos europeus principalmente no final dos anos 1940, 1950, e 1960, bem como do estilo de teatro que tem evoluído a partir de seu trabalho. É uma forma do teatro moderno que utiliza, para a criação do enredo, das personagens e do diálogo, elementos chocantes do ilógico, com o objetivo de reproduzir diretamente o desatino e a falta de soluções em que estão imersos o homem e sociedade. O inaugurador desta tendência teria sido Alfred Jarry (Ubu Rei 1896).

A expressão foi cunhada por Martin Esslin, que fizera dela o título de um livro sobre o tema, publicado pela primeira vez em 1961 e posteriormente revisto em duas edições. A terceira e última edição foi publicada em 2004,com um novo prefácio do autor no opúsculo. Na primeira edição de "O Teatro do Absurdo", Esslin viu o trabalho desses dramaturgos relacionado pelo amplo tema do absurdo, empregando "Teatro do Absurdo" de maneira similar à que Albert Camus utilizava o termo. As peças dariam a articulação artística da "filosofia" de que a vida é intrinsecamente sem significado, como ilustrado em sua obra "O Mito de Sísifo". Embora o termo seja aplicado a uma vasta gama de peças de teatro, algumas características coincidem em muitas das peças: uma ampla comédia, muitas vezes semelhante ao Vaudeville, misturada com imagens horríveis ou trágicas; personagens presas em situações sem solução, forçados a executar ações repetitivas ou sem sentido; diálogos cheios de clichês, jogo de palavras, e nonsense; enredos que são cíclicos ou absurdamente expansivos; paródia ou desligamento da realidade e o conceito de well-made play ('peça bem-feita). Na primeira edição (1961), Esslin apresentou os quatro dramaturgos que definiriam o movimento como sendo Samuel Beckett, Arthur Adamov, Eugène Ionesco, e Jean Genet, e em posteriores edições, acrescentou um quinto dramaturgo, Harold Pinter, embora cada um desses escritores tivesse preocupações e técnicas únicas, que vão além do termo "absurdo". Outros escritores que Esslin associava a esse grupo incluem Tom Stoppard, Friedrich Dürrenmatt, Fernando Arrabal, Edward Albee, e Jean Tardieu.

Os seus representantes mais importantes são, além dos já citados, Ionesco, G. Schahadé, Antonin Artaud e J. Audiberti, na França, Günther Grass e Hildersheimer, na Alemanha.






Fonte: Wikipédia

Fazendo Teatro: Teatro de feira


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Teatro de feira nomeia os espetáculo teatrais desenvolvidos dentro das feiras populares que aconteceram ao redor da Abadia de Saint-German-de-Prés e da igreja de Saint Laurent, em Paris, e mais tarde da igreja de Saint-Ovide, durante os séculos XVII e XVIII durante o verão europeu.

Teatro sem palavras

Uma descrição policial relata como eram os espetáculos de feira em 1711: note-se que há um palco elevado em cerca de um metro e meio, com candelabros acima e uma orquestra abaixo do nível do palco. A orquestra tem seis ou sete instrumentos. (…) Acima do palco citado, vêm atores e atrizes vestidos como Pierrot ou Arlequim ou com vestuário francês ou outros disfarces. Estes representavam cenas silenciosas sobre temas distintos com cartazes seguros por dois garotos suspensos no ar, que eram levantados e abaixados por cordas e máquinas. Os cartazes citados continham letras de canções que eram cantadas por várias pessoas na platéia, assim que o violino desse a melodia. Estas canções eram escritas nos dois lados do cartaz, servindo tanto como indicação como resposta de um ao outro, dando assim uma explicação das cenas silenciosas (Campardon, 1970).

Um trecho do texto Arlequin, roi de Serendib (Arlequim, rei de Sérendib, 1713) de Réné Lesage com música de Gillier, pode dar idéia precisa deste teatro:

Depois da copla cantada, Arlequim senta-se na terra e começa a contar seu dinheiro. Enquanto ele realiza a contagem, aproxima-se um homem com uma bandagem nos olhos e uma carabina nos ombros. Faz muitas reverências a Arlequim que, desconfiado com tanta amabilidade, diz à parte por meio de um cartaz: Uh! Temo por minhas posses! Este canalha aparenta ser um ladrão. Minha pança se mexe com terror a cada reverência que ele faz.


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Fonte: WikipédiaLink

Conheça Teatro: O que é Teatro pobre?


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Segundo Grotowski, o fundamental no teatro é o trabalho com a platéia, não os cenários e os figurinos, iluminação, etc. Estas são apenas armadilhas, se elas podem ajudar a experiência teatral são desnecessárias ao significado central que o teatro pode gerar.



O pobre em seu teatro significa eliminar tudo que é desnecessário, deixando um ator ou atriz vunerável e sem qualquer artifício. Na Polônia, seus espetáculos eram representados num espaço pequeno, com as paredes pintadas de preto, com atores apenas com vestimentas simples, muitas das vezes toda em preto.




Seu processo de ensaio desenvolvia exercícios que levavam ao pleno controle de seus corpos para desenvolver um espetáculo que não deveria ter nada supérfluo, também sem luzes e efeitos de som, contrariando o cenário tradicional, sem uma área delimitada para a representação.



A relação com os espectadores pretendia-se direta, no terreno da pura percepção e da comunhão. Se desafia assim a noção de que o teatro seria uma síntese de todas as artes, a literatura, a escultura, pintura, iluminação, etc…